quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gravidez...

Foi um grande susto!! Comecei a desconfiar no segundo dia de atraso da minha menstruação. Era comum ter atrasos mas dessa vez algo me dizia que tinha alguma coisa diferente. E era mesmo. No quinto dia não teve jeito, tive que contar pro meu pai sobre a minha desconfiança. Foi uma decepção pro meu pai. Tudo bem que já não era mais nenhuma garotinha, mas solteira, no meio da faculdade...na opinião dele iría atrapalhar toda a minha vida. Mas desde o início já disse que me apoiaria em tudo, sabe como é né, pai é pai. E o pai da criança?... deu até chilique, teve um dia que desmaiou no meio da rua de tão apavorado que tava. Ele não queria que eu tivesse esse filho de jeito nenhum, meu pai também era da mesma opinião mas sempre deixou a decisão na minha mão. No dia 5 de agosto de 2004 fiz o exame de sangue, e na noite do mesmo dia veio a confirmação que todos já sabiam, GRÁVIDÍSSIMA!!! Contei pra todo mundo, apesar de alguns contras eu estava muito feliz. Mas o meu namorado continuava a falar que queria que eu tirasse, e foi assim até ele ver que não tinha mais jeito. Mas a gente não se separou, ele nunca se afastou. Veio na minha casa, conversou com meu pai e nós continuamos juntos, saindo, normal como antes. Mas a família dele continuou sem saber da minha existência. Bom, mas e a minha gravidez?... foi complicada no início, tive crises fortes de bronquite, mas graças a Deus encontrei uma médica que me ajudou e nunca mais tive crises, estava no segundo mês. Dali pra frente foi a gravidez mais tranquila que já se viu, isso segundo minha obstetra. Tive enjôo acho que só umas duas vezes. Estava realmente feliz, e pra completar, no quinto mês descobri o sexo do bebê, era uma menina, o que eu sempre quis. Já tinha o nome certo na minha cabeça, Cecillia. Os dois "L" foi invenção do pai...hehe. E ela veio ao mundo num sábado dia 2 de abril de 2005, às 6:22 hs da manhã. Foi cesária, queria muito parto normal mas infelizmente ela tava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Mas correu tudo bem. Era linda demais, foi a maior emoção da minha vida, sem dúvidas. E a primeira mamada, que coisa mais maravilhosa. Tava realizada. Com o pai dela só consegui falar no dia seguinte, era um domingo, e acreditem, ele não quis ir até o hospital, disse que iría nos visitar em casa. Deu desculpas horrendas, chorei tanto. Fui pra casa na segunda-feira, mas ele só foi nos visitar na terça. Chegou meio de lado, nem olhou pra ela, e eu só vendo, quando ele resolveu olhar foi instantâneo, se encantou totalmente. Tudo que ele falava antes que não queria saber de filhos veio por água abaixo, se apaixonou completamente, ainda mais que ela era a cara dele. A partir dali vinha sempre nos visitar, e foi ficando cada vez mais carinhoso e amoroso comigo, mal eu sabia das andanças dele, mas deixa pra lá. Eu tava feliz. Mas a família dele continuava sem saber de nada, e isso me incomodava muito, por isso vivia brigando com ele, até que um dia a mãe dele descobriu tudo, isso quando a menina já tava com 5 meses. Ela descobriu meu telefone e me ligou, fiquei tão assustada, ela descobriu pelo orkut do irmão dele. Mas confirmei tudo. Logo em seguida avisei a ele. Depois, à noite, ele nos levou até sua casa, nossa, que festa a mãe dele fez, tava toda feliz com a descoberta de mais uma neta (o irmão dele já tinha uma filha), e que avó não ficaría né? Até hoje não consigo entender porque ele escondeu da família por tanto tempo. Mas o bom é que estávamos todos felizes, pena que minha felicidade iría durar tão pouco tempo...cenas do próximo capítulo, hehehe...

Um comentário:

  1. Caraca! Chris, eu fico aqui lendo e vem o tal do amanhã tem mais...eu to curioso pra saber de mais coisas e olha que eu não sou fuxiquero, a Laura sim, ela gosta dessas histórias...ve se coloca logo o capítulo seguinte.
    beijoka! beijo na cecíllia com dois" l".

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