quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O tempo passa muito rápido...


Incrível como o tempo tem passado rápido heim, aliás voando...fica sempre aquela sensação "parece que foi ontem"...e parece mesmo. E depois que a gente tem filho então essa sensação fica maior, passa mais rápido ainda. Às vezes fico olhando pra minha filha e lembrando de quando tava grávida, de quando ela nasceu e de tudo que passei desde então. Lembro que torcia pra ela crescer logo, e agora sempre penso "ahhh como era bom quando ela era um bebezinho"...hehehe. Cada fase é incrível, cada ano que passa fica melhor, mas às vezes penso que é como se eu tivesse piscado os olhos e de repente plim, ela cresceu. E tá crescendo muito rápido. E agora tá naquela fase de fazer a mãe passar vergonha, fala pra caramba e só fala o que não deve nas horas erradas. Fala com todo mundo que passa na rua, nos corredores do prédio, nos elevadores, e fala como se fosse íntima da pessoa, e aí já viu né, fala tudo que vem à cabeça. Graças à Deus que as pessoas levam na esportiva, acham graça até, mas não tem jeito, morro de vergonha. E tá muito sapeca, levada, parece que é ligada nos 220 volts, só quer saber de pular, correr, gritar...e tá tão geniosa, vai falar não pra ela, nossa, não aceita mesmo. Mas tudo bem, eu ainda consigo controlar a fera. Resmunga sempre, mas acaba obedecendo. E apesar de tudo eu entendo um pouco né, afinal já fui criança um dia...hehe. E ela é linda, levada mas ao mesmo tempo tão meiga, tão carinhosa, tão amorosa comigo e com todos que compensa tudo. Ai, é tão bom ser mãe, já falei isso né?...mas repito sempre, amo minha filha, amo ser mãe e sou muito feliz com ela...e esse amor compensa qualquer coisa.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Minha razão de viver...





Sei que é bem clichê o que eu vou dizer, todas as mães dizem isso, mas é verdade, ela é minha vida, minha riqueza, meu maior orgulho, minha maior realização, minha fortaleza, minha fraqueza....enfim, meu grande amor. Cecillia, minha filha linda, que já tá com 4 aninhos, e que tá crescendo tão rápido, cada vez mais esperta, mais linda. Lembro como se fosse ontem a descoberta da minha gravidez, a minha torcida pra que fosse uma menina e minha emoção quando veio a confirmação de que realmente era uma menina. Sempre quis ter uma menina, nem sei bem porque, talvez por achar que as meninas são mais carinhosas, delicadas, amigas, como eram minhas bonecas quando era criança. Taí, talvez seja isso, seria minha bonequinha real. E Cecillia é exatamente assim, delicada, extremamente carinhosa, minha melhor amiga...é eu sei, ela só tem 4 anos, mas tá sempre ali quando eu preciso de um carinho, de um sorriso, de um beijo, de um abraço, de amor de filha, de amiga. Nada pode ficar ruim tendo ela do meu lado, qualquer problema, qualquer tipo de sofrimento fica pequeno quando ela tá por perto. Só de pensar no rostinho dela, no sorriso dela, já me vem a força que eu preciso pra superar qualquer dificuldade. Eu, acho que como a maioria das mulheres, sempre sonhei em ter filhos, imaginava como seria, mas nunca consegui imaginar a real dimensão do que é o amor de mãe. É maior do que qualquer outro sentimento que a gente possa ter. E é verdade, é realmente quando a gente consegue entender os nossos pais. Espero um dia poder ter mais um filho, um menino dessa vez, quero ter essa experiência também. Mas enquanto não acontece vou curtindo minha filhota e todo amor e felicidade que ela me traz.

domingo, 4 de outubro de 2009

Término...

Estava tão feliz, minha filha crescendo, finalmente ele tinha me assumido pra família dele que me recebeu super bem, e ele continuava tão carinhoso...estava nas nuvens. Mas ele também continuava com suas esquisitices, carinhoso comigo sim, mas quando estávamos perto da família dele ele mal me tocava, dizia que era assim mesmo, que não gostava de expor sua intimidade assim, mas só com a família dele???...estranho né. Bom, eu achava, mas como ele dizia que sempre foi assim eu deixei pra lá, não me incomodava tanto. No entando, mais pro fim daquele ano de 2005, eu senti certas mudanças nele comigo, começou a me tratar de forma bruta, apesar de sempre pedir desculpas depois, e começou a se afastar um pouco....enfim, comecei a desconfiar que tinha algo de errado. E como dizem, quem procura acha. Fomos passar o reveillón em Cabo Frio com a família dele, e lá eu descobri coisas, primeiro no celular dele, pois é, fuçei lá e achei certas mensagens, ele negou, claro, inventou histórias, tentou me enrolar, e passamos o reveillón mais ou menos bem, tivemos uma ótima noite, mas depois que voltamos pro Rio eu resolvi fuçar no orkut dele, que eu nem sabia que ele tinha, só descobri lá em Cabo Frio, e aí tive a prova real de que realmente ele tava me traindo com outra. E aí, naquele mesmo dia, dia 2 de janeiro de 2006, terminei tudo com ele. Depois de alguns dias ele foi tentando se reaproximar, tentou voltar, mas eu tava decidida, não queria mais. Mas depois de uns dois meses mais ou menos, eu já tava meio que amolecendo, resolvi fazer uma besteira que fez ele ficar com raiva de mim e não me querer mais, descobri a senha do msn dele, entrei e conversei com outras pessoas me passando por ele. Nossa, ele ficou enfurecido. A partir dali só brigávamos. Não nos entendíamos mais. Cheguei a arrumar um outro namorado, mas não deu certo, fiquei com ele só um mês, não adiantava namorar outro se ainda era apaixonada pelo pai da minha filha. Só viemos a voltar a nos entender, conversar numa boa e voltar a ser amigos uns 5 meses depois. Voltamos a nos dar tão bem que até voltamos a ficar juntos de vez em quando, mas só ficar, ele já tinha se acostumado com a liberdade, não quería mais namorar, bom, no fundo porque não era mais apaixonado por mim como antes. E ficamos assim, amigos que de vez em quando se curtíam, até chegar esse ano agora e ele resolver se apaixonar por outra e a assumir. Isso depois de ter passado o carnaval comigo, simples detalhe né. Passamos o carnaval em Cabo Frio e na semana seguinte ele assumiu a namorada. Foi um baque pra mim, não esperava, passei esses anos todos ainda na esperança de que íamos acabar ficando juntos, se bem que ainda não perdi as esperanças. Só Deus sabe o que tenho passado, o que tenho sofrido. Até aliança de compromisso ele colocou. Mas tô levando a vida, tentando me preocupar com outras coisas, com minha filha, buscar um emprego. E, apesar dos pesares, tô conseguindo manter uma amizade com ele, hoje mesmo saímos juntos pra levar nossa filha pra passear. Pode parecer loucura, mas alguma coisa me diz que essa história ainda não terminou, e que a gente ainda vai ficar juntos, ainda mais que de vez em quando ele mesmo me dá sinais disso. Mas enquanto não acontece, vou vivendo minha vida e cuidando de mim e da minha filha que é só o que importa pra mim no momento.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Gravidez...

Foi um grande susto!! Comecei a desconfiar no segundo dia de atraso da minha menstruação. Era comum ter atrasos mas dessa vez algo me dizia que tinha alguma coisa diferente. E era mesmo. No quinto dia não teve jeito, tive que contar pro meu pai sobre a minha desconfiança. Foi uma decepção pro meu pai. Tudo bem que já não era mais nenhuma garotinha, mas solteira, no meio da faculdade...na opinião dele iría atrapalhar toda a minha vida. Mas desde o início já disse que me apoiaria em tudo, sabe como é né, pai é pai. E o pai da criança?... deu até chilique, teve um dia que desmaiou no meio da rua de tão apavorado que tava. Ele não queria que eu tivesse esse filho de jeito nenhum, meu pai também era da mesma opinião mas sempre deixou a decisão na minha mão. No dia 5 de agosto de 2004 fiz o exame de sangue, e na noite do mesmo dia veio a confirmação que todos já sabiam, GRÁVIDÍSSIMA!!! Contei pra todo mundo, apesar de alguns contras eu estava muito feliz. Mas o meu namorado continuava a falar que queria que eu tirasse, e foi assim até ele ver que não tinha mais jeito. Mas a gente não se separou, ele nunca se afastou. Veio na minha casa, conversou com meu pai e nós continuamos juntos, saindo, normal como antes. Mas a família dele continuou sem saber da minha existência. Bom, mas e a minha gravidez?... foi complicada no início, tive crises fortes de bronquite, mas graças a Deus encontrei uma médica que me ajudou e nunca mais tive crises, estava no segundo mês. Dali pra frente foi a gravidez mais tranquila que já se viu, isso segundo minha obstetra. Tive enjôo acho que só umas duas vezes. Estava realmente feliz, e pra completar, no quinto mês descobri o sexo do bebê, era uma menina, o que eu sempre quis. Já tinha o nome certo na minha cabeça, Cecillia. Os dois "L" foi invenção do pai...hehe. E ela veio ao mundo num sábado dia 2 de abril de 2005, às 6:22 hs da manhã. Foi cesária, queria muito parto normal mas infelizmente ela tava com o cordão umbilical enrolado no pescoço. Mas correu tudo bem. Era linda demais, foi a maior emoção da minha vida, sem dúvidas. E a primeira mamada, que coisa mais maravilhosa. Tava realizada. Com o pai dela só consegui falar no dia seguinte, era um domingo, e acreditem, ele não quis ir até o hospital, disse que iría nos visitar em casa. Deu desculpas horrendas, chorei tanto. Fui pra casa na segunda-feira, mas ele só foi nos visitar na terça. Chegou meio de lado, nem olhou pra ela, e eu só vendo, quando ele resolveu olhar foi instantâneo, se encantou totalmente. Tudo que ele falava antes que não queria saber de filhos veio por água abaixo, se apaixonou completamente, ainda mais que ela era a cara dele. A partir dali vinha sempre nos visitar, e foi ficando cada vez mais carinhoso e amoroso comigo, mal eu sabia das andanças dele, mas deixa pra lá. Eu tava feliz. Mas a família dele continuava sem saber de nada, e isso me incomodava muito, por isso vivia brigando com ele, até que um dia a mãe dele descobriu tudo, isso quando a menina já tava com 5 meses. Ela descobriu meu telefone e me ligou, fiquei tão assustada, ela descobriu pelo orkut do irmão dele. Mas confirmei tudo. Logo em seguida avisei a ele. Depois, à noite, ele nos levou até sua casa, nossa, que festa a mãe dele fez, tava toda feliz com a descoberta de mais uma neta (o irmão dele já tinha uma filha), e que avó não ficaría né? Até hoje não consigo entender porque ele escondeu da família por tanto tempo. Mas o bom é que estávamos todos felizes, pena que minha felicidade iría durar tão pouco tempo...cenas do próximo capítulo, hehehe...